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Luís Montenegro apela ao Primeiro-Ministro e à maioria socialista para que viabilizem o debate de urgência no Parlamento já proposto pelo PSD e que será decidido na terça-feira numa conferência de líderes extraordinária, sobre as interconexões energéticas.
O Presidente do PSD considera que é um dever o Primeiro-Ministro prestar “esclarecimentos sobre a ação governativa” e espera que prevaleça “serenidade” entre os deputados da “maioria absoluta” na decisão do agendamento para debater uma matéria “estratégica para as próximas décadas” para Portugal.
“A defesa do Primeiro-Ministro, ao atacar o exercício de direito de oposição do PSD, é sinónimo que António Costa está nervoso porque não tem uma explicação cabal a dar ao país”, acusou.
Para o Presidente do PSD, “se há forma de podemos esgrimir argumentos e dirimir divergências é debatendo, é podendo estar olhos nos olhos no local próprio que é o Parlamento”.
Luís Montenegro lamenta que António Costa se apresente “com um ar triunfalista” e tente “esconder a sua incapacidade” num acordo que é “negativo", “já tem sete anos” e “foi assinado no papel” em 2015, em Madrid, por “Espanha, França, Portugal, a Comissão Europeia e o Banco Europeu de Investimento”.
“O senhor Primeiro-Ministro nunca diz a verdade toda, fica sempre pela meia-verdade, pela dissimulação, por aquilo que está por detrás das suas decisões. (…) Começa a ser um padrão o Primeiro-Ministro e o Governo apresentarem ao país determinados resultados que não têm nada a ver com a realidade e isso é, de todo, condenável”, criticou.