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O novo ministro da Saúde está condenado à partida e o Primeiro-Ministro é o responsável pela “condenação” política de Manuel Pizarro, o nome que António Costa propôs para o Ministério da Saúde, dez dias após a demissão de Marta Temido.
“Eu desejo naturalmente boa sorte ao novo ministro da Saúde, que é uma pessoa que conheço bem, por quem tenho estima, agora a questão é que, infelizmente, o novo ministro da Saúde está condenado logo à partida pelo Primeiro-Ministro. Aquando do pedido de demissão da ex-ministra da Saúde, o senhor Primeiro-Ministro foi muito claro ao dizer que ia mudar o titular da pasta, mas a política de Saúde ia ser a mesma. Ora o dr. Manuel Pizarro está condenado a seguir uma política que trouxe como resultado mais portugueses sem médico de família, caos nas urgências, sobretudo, naquelas ligadas à Obstetrícia e Ginecologia, às crianças, bebés e grávidas, uma incapacidade do Serviço Nacional de Saúde em dar resposta a solicitações a cirurgias e tratamentos”, afirmou Luís Montenegro.
Em visita à Ficabeira em Arganil, esta sexta-feira, o Presidente do PSD acusa o Primeiro-Ministro de já só conseguir recorrer aos “fervorosos dirigentes do Partido Socialista” para o Ministério da Saúde.
“A escolha por alguém que é um dirigente do PS revela a incapacidade do dr. António Costa em recrutar pessoas que fujam da esfera do dirigismo do PS. Este Governo [está] fechado à sociedade”, declarou.