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Luís Montenegro acusa o Primeiro-Ministro de “arrogância e deslumbramento” na gestão da maioria absoluta. O Presidente do PSD critica António Costa por, em entrevista à “Visão”, fazer “várias referências que não são exatas, com uma demonstração de arrogância e de algum deslumbramento com o resultado que obteve nas eleições de 30 de janeiro, com uma maioria absoluta que não está a saber utilizar, a desdenhar os partidos da oposição, a desvalorizar as gaffes e as demonstrações de descoordenação” [no Governo].
Luís Montenegro lembra os “episódios” que envolvem os membros do Governo socialista, quando o foco do Executivo deveria ser a realização de “transformações estruturais” e a resolução dos problemas das pessoas: “O Primeiro-Ministro anda baralhado, confuso, com um tom de arrogância perante as opiniões contrárias, a ridicularizar, por exemplo, as alterações nas lideranças partidárias, como se ele não tivesse sido protagonista de uma das alterações de liderança mais polémicas em Portugal. É um Primeiro-Ministro sem memória, gozão, e a falar de uma forma em que atribui aos outros o facto de estarem concentrados naquilo que ele designou como a bolha política, quando nós falamos de questões concretas, como o custo da alimentação, o custo da energia, o custo dos combustíveis, as filas de espera à porta das urgências, das urgências encerradas e a falta de professores”.
Em Idanha-a-Nova, o Presidente do PSD criticou ainda o malabarismo do Primeiro-Ministro nas estatísticas na educação, quando “anunciou ao país, como se tivesse sido uma conquista absolutamente extraordinária, a diminuição da taxa de abandono escolar precoce, cujo desempenho nos últimos seis anos foi exatamente o mesmo dos seis anos anteriores”.