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“O PS e o Chega querem mesmo nivelar a sociedade por baixo, entendem que é na base da dependência do Estado que podem fazer crescer as suas clientelas eleitorais”, acusou o Presidente do Grupo Parlamentar do PSD, Hugo Soares.
Na sessão de abertura das jornadas parlamentares do PSD, em Sintra, sobre o Estado da Nação, Hugo Soares aproveitou para demonstrar as diferenças entre o PSD, que governa, e a oposição. O PSD prefere “dar ferramentas às pessoas para serem felizes e eles depois escolhem em quem querem votar, não fazemos depender o nosso eleitorado do apoio do Estado, mas da consciência e liberdade individual de cada um”, afirmou Hugo Soares.
O Líder Parlamentar do PSD insistiu nas críticas à oposição, por exemplo, por ter rejeitado a proposta do Governo de redução de IRS, sublinhando que quem ganha 1200, 1500 ou 2000 euros por mês “não é rico”, e que a classe média “precisa de ser desafogada da carga fiscal”.
Na sua intervenção, Hugo Soares não deixou também de equiparar a extrema-direita à extrema-esquerda, até porque quem costuma “usar a rua como força de pressão” são o PCP e o Bloco de Esquerda. “É aqui que quero deixar claro que os extremos se tocam mesmo até nas questões de soberania: agora é o Chega a pedir às forças e serviços de segurança que se possam manifestar, que possam cercar o parlamento e ocupar as galerias do parlamento, num debate que é sério para as forças de segurança”, argumentou o parlamentar.
Hugo Soares defendeu as políticas do PSD a pensar nas pessoas e deixou mais um recado: “Dizem que esta é uma legislatura atípica onde o foco do debate político está no parlamento. Não vai ser por falta de apoio e de iniciativa, mas – habituem-se – também não vai ser por falta de combate no parlamento que este Governo não vai cumprir o seu programa”.